23 de set. de 2011

Wynton Marsalis é um trompetista muito competente, que juntou-se a Eric Clapton para dois shows em abril de 2011. A banda explorou um setlist diversificado, indo do swing de “Ice Cream”, de Louis Armstrong, passando por “Joe Turner’s Blues”, de W.C. Handy, e “Joliet Bound”, até o boogie-woogie de “Kidman Blues”. A única música não escolhida por Clapton que está presente no repertório é “Layla”, requisitada pelo baixista Henriquez. O resultado é emocionante.
                                                                                                 Por Cristian Farias.




   Quando falamos em Blues, na hora pensamos logo em Eric Clapton e é fato que este é a maior
 referência  do Blues contemporâneo, assim como o grande trompetista Wynton Marsalis que faz soar o som do seu trompete  em nosso ouvido quando pensamos em Jazz.Eu só não podia imaginar em um concerto protagonizado por essas feras levando seu público ao delírio.Imperdível o disco é uma obra indispensável aos amantes desses dois gêneros musicais.
   Grandes clássicos com arranjos extraordinários e uma Big Band sensacional vale muito apena conferir.
                                                                                                                Por Viviane Rodrigues.




1. Ice Cream
2. Forty- Four
3. Joe Turner’s Blues
4. The Last Time
5. Careless Love
6. Kidman Blues
7. Layla
8. Joliet Bound
9. Just A Closer Walk With Thee – Feat. Taj Mahal
10. Corrine, Corrina – Feat. Taj Majal

15 de set. de 2011

Anjo Negro -- Mallerey Cálgara

                                                       




Até onde você iria para salvar a pessoa que ama?
Para muitos, quando tudo parecia ser o fim para Darian foi apenas o inicio. Filho de um anjo que se apaixonou e se envolveu com um humano, e após ser transformada em morta, comete suicídio. Com a passagem livre entre os dois mundos, Darian recebe uma proposta do Arcanjo Miguel de recolher almas que querem ser salvas e colocá-las em uma caixa angelical. Ele vê nesta proposta um meio de amenizar o sofrimento de sua mãe que se encontra no vale dos suicidas. Contando com a ajuda de seu anjo da guarda, Hadji, ele parte em uma jornada de aprendizagem, mas com grandes conflitos e indecisões. Porem não só os anjos do bem lhe observam, e uma nova proposta de maior peso lhe foi feita por Iblis, o senhor dos infernos.  


Este é o inicio de mais uma guerra entre o bem e o mal, mas esta contada de forma muito mais atrativa, com elementos que mexem com a imaginação de qualquer um. Uma boa e bem escrita ficção (pelo que eu estou lendo), daquelas que te transportam para dentro da história fazendo com que sintamos até as mesmas sensações vividas pelo personagem.
Selo: Novo Século grandes talentos da literatura brasileira

(André Lins)



8 de set. de 2011

O Retorno Do Jovem Príncipe - A.G. Roemmers


Emocionante e comovente nos remete a uma inocência que só um coração puro e cheios de curiosidades de uma  criança, já experimentou. Cheio de  vontade por  conhecer o mundo adulto o Jovem Príncipe nos ensina de forma simples, que se olharmos com os olhos de criança conseguiremos atravessar todas as fronteiras que se apresentam como limitações aos olhos adultos.
O Pequeno Príncipe volta ao Planeta Terra com sede por novas aventuras, com visão humanista e espiritual sobre o mundo, seus habitantes e os valores básicos que os sustentam. O poeta argentino A.G. Roemmers faz um tributo sútil a um personagem que ha décadas vem emocionando pessoas no mundo inteiro.
por Viviane Rodrigues
Alejandro Guillermo Roemers nasceu em Buenos Aires em 1958 e começou a escrever ainda menino.Sua poesia foi objeto de numerosas publicações e honrarias.Em 2010 foi nomeado Personalidade Destacada da Cultura pelo governo da cidade de Buenos Aires, e nesse mesmo ano recebeu um reconhecimento na Universidade Nacional Autônoma do México.Também foi homenageado pela Câmara de Deputados da Argentina em reconhecimento a sua contribuição à cultura e às letras.Atualmente é vice-presidente da Fundação Argentina para a Poesia e presidente Honorário da Associação Americana de Poesia.A sociedade Argentina de Escritores o distinguiu nomeando-o  Embaixador das Letras Argentinas.
Ed. Objetiva

5 de set. de 2011

As Últimas quatro coisas Paul Hoffman


                                             

"Morte,
Julgamento,
Céu,
Inferno.
 As ultimas quatro coisas a que me apego."


De volta ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale é informado de que a destruição da humanidade é necessária. Seria a única maneira de corrigir o maior erro de Deus.E seu papel será fundamental nesse processo - ele é a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está ao seu alcance, e o impressionante aparato militar dos Lordes Redentores é sua maior arma, que ele manipula com a mesma destreza com que um dia empunhou uma simples faca.

 Mas talvez nem mesmo os Redentores consigam controlar Cale por completo. O menino que é capaz de ir da bondade à violência mais brutal num piscar de olhos é capaz de aniquilar os inimigos da fé como se espera dele - mas a alma deste jovem é mais estranha e imprevisível do que seus mentores podem esperar...

Na tão aguardada continuação de A mão esquerda de Deus, Cale cai novamente nas mãos de seu mentor, Bosco, a quem supri um ódio tão mortal quanto suas próprias habilidades. Sua mente está extremamente perturbada, pois Bosco o fez acreditar que foi traído por seu grande amor.
Agora o anjo da morte é novamente treinado, segundo os redentores ele será a arma a quem todos irão se render, mas mesmo sendo um habilíssimo assassino, Cale descobriu o que até antes de sua fuga do santuário nunca soube existir; sentimentos que vão da bondade, amizade e o verdadeiro amor.


E agora qual será o resultado dessa guerra??

A arma em que Thomas Cale foi transformado terá a capacidade de destruir a humanidade sendo tão volátil ao mesmo tempo mortal e puro??

A segunda parte da série nos contara como Cale e seus amigos agirão com tanto poder em mãos e se conseguirão escapar novamente das dos temíveis redentores. 



(André)

1 de set. de 2011

Red Hot Chili Peppers - I'm with you.


Os quarteto de Los Angeles,  Anthony Kiedis(vocal), Michael "Flea" Balzary (baixo), Chad Smith (batera) e o recém admitido Josh Klinghoffer(guitarra), o Red Hot Chili Peppers voltam com seu novo trabalho, "I'm with you", o décimo álbum da banda, que está na estrada desde de 1983, já passeou pelo Funk, punk e pelo rock psicodélico, hoje mantem a receita que a banda concretizou no fantástico Blood Sugar Sex Magik (1991), a receita que pode ser chamada de estilo Red Hot, que não parece com nada e sim com o próprio Red Hot.
Em "I'm with you" nada mudou, o disco já se torna inesquecível na primeira audição, com arranjos com detalhes muito interessantes, os Red Hot agora transbordam maturidade e criatividade, e quem torceu o nariz coma a saida do John Frusciante(ex guitarrista, que eu também gosto muito) pode ficar sossegado que Josh parece que  caiu como uma luva na Banda, esbanja riffs junto com o vocal delicioso de Anthony com a linha de baixo de Flea e o ritmo e clima de Chad. Deixo meu bonus pra faixa "did i let you know" que tem um ritmo que tende ao latino algo inédito no Red Hot. Imperdível.
SeR!