Sibyla,
Quando esta chegar às suas mãos, já estarei a caminho de Jerusalém, próximo ao Monte das Oliveiras, para cumprir a missão que escolhi e que a mim fora confiada. Eu sempre fugi de situações que colocavam meus olhos frente a frente com o espelho, na tentativa de não enxergar quem realmente sou. Nunca quis ter de responder questões, cujo o assunto viesse a penetrar dentro da escuridão de minha alma, para que eu não tivesse que me deparar novamente com erros tão cruéis, que infelizmente cometi no passado. É mais confortável e mais prático deixar todos esses tesouros malignos trancafiado secretamente nos porões da existência e seguir com minha vida.Não é assim que se faz?
Mas, todas as vezes que tentei fazê-lo, os mesmos pesadelos, os mesmos espíritos dançantes das trevas, crucificaram a minha paz e levaram-me a desmoronar em culpa, impedindo-me de prosseguir.Já vi, ao longo de todas as minhas passagens por este planeta, diversos tipos de sofrimento, mas a culpa e o remorso são definitivamente, e sem sombra de dúvida, os piores. Eles pregam seus punhos, arranham sua cabeça com uma coroa de espinhos, chicoteiam sua pele até seus órgãos internos ficarem à mostra, e lhe amarram sem piedade em uma cruz só para que o mundo todo assista à sua destruição. Eu não posso mais conviver com isso. Aceito a minha missão com amor, gratidão e, principalmente, como um caminho para a redenção. Sei que ela me levará à morte, mas, acima de tudo, ela irá m despir de um peso que carrego ha muito tempo e que me mostra os dentes a cada segundo, com o hálito de fúria e fome, como um lobo a perseguir sua presa, cujo o destino já está traçado e a sua sentença de morte assinada.
Embora você saiba de toda a verdade, ainda não me sinto confortável para aceitar-me de maneira completa. Por essa razão, escondo-me sob esta batina e atrás do nome que recebi e utilizo neste pequeno lapso de vida. Talvez, quando a minha missão estiver cumprida e a menina Cristo retornar à terra com total segurança, eu esteja pronto para assumir sem medo minha verdadeira identidade. Por enquanto assino apenas como Padre Horácio.
Segunda-feira, 17 de dezembro de 2012.
Ha três mil anos um profeta que viveu na Pérsia, atual Irã fez uma importante previsão a respeito do futuro da humanidade. Na tentativa de preservar as vidas, as profecias foram mantidas em sigilo, e repassada de boca a boca sem nenhum registro, trazendo morte a muitas pessoas e inclusive ao próprio profeta.Tal profecia foi imortalizada pelos filósofos gregos da época, mas, nenhum especialista até hoje conseguiu decifra-las. Em uma das cartas de Platão a Sócrates três palavras identificadas: Negev, pedra e gruta. Mas o que será que o Padre Horácio um homem que vive no século XXI, Platão um Filósofo Grego que viveu entre 424 a.C e 347 a.C e Zaratustra um profeta que viveu a aproximadamente três mil anos tem em comum? Te convido a embarcar nesta viagem com nosso herói e desvendar o segredo de um dos lugares mais inóspitos da Terra, o Deserto de Negev em Israel.
Vivian Rodrigues
Nota ao autor,
Misterioso e cheio de suspense, rico em seu conteúdo histórico a obra de Valverde nos leva a conhecer um mundo cheio de novas possibilidades e a refletir sobre o mundo a partir de sua existência,nunca mais você verá o mundo da mesma maneira. Surpreendentemente arrebatador.
Parabéns Querido Amigo e Autor Ricardo Valverde sucesso em sua jornada, é o que desejamos, e lembre que aqui sempre encontrará uma porta aberta.
Discoteka Cultural
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